Skycop.com revela as maneiras como as companhias aéreas enganam os passageiros e como evitá-las
Embora o transporte aéreo seja, sem dúvida, a primeira escolha de quem viaja em negócios e lazer em todo o mundo, as perturbações de voo ainda são uma enorme dor de cabeça. Milhares de atrasos, voos cancelados, bagagem perdida ou danificada, tudo isso devia custar uma fortuna às companhias aéreas. Contudo, como explicam os especialistas da SKYCOP, os passageiros são os únicos a pagar pelos problemas das companhias aéreas, uma vez que estas recorrem a subterfúgios e jogo sujo para evitar pagar indemnizações adequadas.
- 2018-10-12
- 9:55 AM GMT
De acordo com Marius Stonkus, CEO da SKYCOP, uma empresa que defende os passageiros e os respectivos direitos, numa luta contra o mau comportamento das companhias aéreas no que diz respeito a indemnizações por perturbações de voo, por todas as razões imagináveis e até mesmo as mais ridículas criadas pelas transportadoras aéreas, apenas 5% de todos os passageiros cujos voos sofreram perturbações recebem uma indemnização adequada.
“Assistimos até aos passageiros mais determinados, que sabem como e onde encontrar todas as informações sobre os processos de reclamação, desistir ao fim de alguns meses de luta em vão com o departamento jurídico das companhias aéreas. Justifica-se, então, às transportadoras aéreas investir fortemente nas suas equipas jurídicas: só as companhias aéreas europeias devem aos passageiros 3,2 mil milhões de euros por atrasos, cancelamentos e outras perturbações. Conhecendo a pequena margem de lucro deste negócio, estão dispostos a ir além para fechar os processos de reclamação o mais depressa possível”, explica M. Stonkus.
SKYCOP revela as formas mais comuns que as companhias aéreas utilizam para evitar pagar indemnizações:
PERDER TEMPO
- A reclamação é investigada por um período de tempo absurdo
- A companhia aérea esquece-se de lhe responder
BUROCRACIA
- Os passageiros são acusados de não preencherem bem os formulários de reclamação, assinarem indevidamente, etc.
- A companhia aérea ignora as solicitações da AAC
- A transportadora aérea tenta explorar leis diferentes em países diferentes
LOGRO
- Alegam prazos nunca antes estabelecidos ou dos quais nunca se ouviu falar
- Alegam que as regras não permitem revelar informações sobre o voo
- Oferecem aos passageiros ludibriados compensações ridículas, tais como cupões de comida, cupões de voo, etc.
Cara correcção (necessária ou não) demora trinta dias a ser processada. A SKYCOP insta todos os passageiros que foram vítimas de atrasos, cancelamentos, “overbooking” ou quaisquer outras perturbações a não aceitarem quaisquer compensações sob a forma de cupões e a terem em mente que, de acordo com o regulamento da UE, têm direito a uma indemnização máxima de 600 €.
- Se o voo se atrasar por mais de três horas
- Se o voo for cancelado em menos de catorze dias antes da data
- Se um passageiro for impedido de embarcar devido a “overbooking”
“É importante manter a calma e não aceitar a primeira opção disponível. Avalie a situação e pense se se enquadra nos critérios do regulamento europeu. Marius Stonkus, CEO da Skycop, sugere que “preencha a reclamação e decida se envereda pelo caminho mais difícil e passa pelas barreiras da companhia aérea por si mesmo, ou se confia numa empresa de gestão de reclamações para tomar conta de tudo”.